Olá, pessoal! Estive ocupada com as provas finais da faculdade e acabei não tendo tempo para postar. Mas prometo agora postar mais vezes, já que entro de férias ainda essa semana (ou assim espero...).
Eu adoro assistir vídeos de comediantes no Youtube (além de me acabar de rir descontroladamente no meio da noite e acordar os vizinhos, aproveito para treinar o meu inglês!). Conheci recentemente o trabalho do Tim Minchin, um músico, comediante e ator australiano mais conhecido por seu estilo de comédia musical.
Ele tem uma aparência bem excêntrica, sempre com o cabelo fuen (que parece com o meu assim que eu acordo), e maquiagem marcando os olhos, mas ele explica que é para destacar melhor suas expressões faciais, já que na maioria das vezes ele não pode usar os braços para isso. Ele já atuou em várias peças de teatro e fez aulas de piano por anos, e acredito que é por isso que sua presença de palco é bem distinta e marcante.
O mais legal é que as suas apresentações, seja tocando uma música no piano ou declamando um poema, são sátiras muito engraçadas a questões sociais, problemas religiosos (ele assume ser ateu e cético), como também sobre as suas tentativas fracassadas de se tornar um astro do rock e seus relacionamentos amorosos, entre outros temas tabus.
Aqui três das minhas apresentações favoritas, todas com legendas em português. Para ativá-las, é só escolher no canto inferior esquerdo em "CC".
E vocês, já conheciam o Tim? Gostaram do humor dele?
Para ouvir: Tim Minchin
25 de junho de 2012 • Para ouvir
Links interessantes da semana 15/06/12
15 de junho de 2012 • Linkagem

- A Geneva, do A Pair and a Spare, fez uma compilação de mapas mundis como forma de decoração, uma coisa que eu quero fazer há um tempão.
- Uma lista inspiracional de 15 pessoas famosas que sofreram bullying. A mais interessante, para mim, foi a da Winona Ryder, que precisou levar pontos e teve uma chance de "se vingar" anos depois (em inglês), mas tem também uma lista parecida em português aqui.
- Dois estudantes fizeram um experimento de fotografia engolindo filmes de 35 mm e revelando o resultado, muito legal (e meio nojento também). (Em inglês)
- Um artigo muito útil sobre a rotina de perguntas que empresas usam em entrevistas de seleção pela revista Você S/A.
- Uma ótima leitura sobre "Como encontrar um propósito e fazer o que você ama", lá no incrível brainpickings. (Em inglês)
- Um post muito interessante sobre parto humanizado domiciliar e a chocante denúncia contra um médico que falou a favor desse tema no Fantástico de domingo passado, no Escreva Lola Escreva.
- Sabe aqueles pôsteres "Keep Calm and Carry On"? Você pode criar o seu próprio nesse gerador online. (Em inglês)
- Para quem é daqui de Recife: amanhã, a loja Chá com Chita vai estar organizando o Brechó Chic, em Casa Forte.

Esse é o início do dorama sul coreano Minha Adorável Kim Sam Soon, uma comédia romântica divertidíssima sobre uma confeiteira insegura, teimosa e de temperamento forte (que lembra muito Bridget Jones, só que mais engraçada!). Kim Sam Soon vai trabalhar em um restaurante francês cujo dono é o insuportável e grosso (mas também rico e bonito) Jin Hu. Eles não se dão muito bem, mas ela precisa muito do emprego e ele de um patisseur qualificado. Por algumas razões, eles acabam fingindo ser um casal de namorados e o que se segue é ao mesmo tempo hilário e tenso, com momentos de vergonha alheia intensa e de risadas histéricas do tipo eu-vou-morrer-de-tanto-rir.
"Dance, como se ninguém estivesse olhando." |
Recomendo muito esse dorama, principalmente para quem nunca assistiu algum antes. Pena que não consegui encontrar sites que disponibilizem legendas em português (não depois do que aconteceu com o megaupload), mas assim que descobrir, atualizo aqui. Enquanto isso, dá para assistir no DramaFever com legendas em inglês.
Organizando anéis
14 de junho de 2012 • Bijuteria, Organização
Essa corujinha está te encarando! |
Usando caçambas de gelo! Muito barato, simples e fácil de encontrar, serve também para outras bijuterias, mas para mim foi a solução perfeita para guardar anéis. Guardo dentro do guarda-roupa mesmo, longe da poeira teimosa que insiste em aparecer aqui em casa. Um dia ainda vou ter aqueles porta-jóias de madeira ou gaveteiro no próprio closet, mas até lá vamos improvisando em nossos espaços apertados. Nessa página aqui no Pinterest você encontra muitas outras fotos inspiração para guardar suas bijuterias!
Para ouvir: Zaz
12 de junho de 2012 • Para ouvir
Tenho escutado muita música francesa ultimamente e a minha paixão mais recente é a Isabelle Geffroy, mais conhecida como Zaz, uma cantora de jazz, soul e varieté française. Ela nasceu em 1980 na cidade de Tours e entrou para o Conservatoire Francis Poulenc aos cinco (!) anos de idade, onde teve aulas de teoria musical, piano, violino, guitarra e coral. Aos 20 anos, ela conseguiu uma bolsa na escola de música moderna CIAM, de Bordeaux. Em 2007, ela começou a escrever as músicas de seu primeiro álbum, Je Veux, lançado em 2010, e que já vendeu mais de 1 milhão de cópias em 20 países.
No final do ano passado ela lançou um álbum novo, o Sans Tsu Tsou, com músicas ao vivo já conhecidas e outras inéditas. Ela tem essa voz rouca bem peculiar e um espirito alto astral na letra das músicas que me encantou. Escuta só:
Não sei dizer se ela é mesmo a nova Edith Piaf, como dizem, mas acho a música dela incrível e super recomendo! Para ouvir mais, tem essa lista de reprodução aqui.
Fonte: wikipedia.fr
No final do ano passado ela lançou um álbum novo, o Sans Tsu Tsou, com músicas ao vivo já conhecidas e outras inéditas. Ela tem essa voz rouca bem peculiar e um espirito alto astral na letra das músicas que me encantou. Escuta só:
Não sei dizer se ela é mesmo a nova Edith Piaf, como dizem, mas acho a música dela incrível e super recomendo! Para ouvir mais, tem essa lista de reprodução aqui.
Fonte: wikipedia.fr
5 livros favoritos
9 de junho de 2012 • Livros
Eu sei que estou 6 livros atrasada no Desafio Literário desse ano e que não terminei de ler nenhum livro em maio, então no lugar de postar sobre minhas leituras do mês, decidi falar sobre cinco dos meus livros favoritos. Repare que eu não escrevi "os" cinco livros, porque eles mudam constantemente, mas esses figuram sempre perto do topo:
The Great Gatsby, de F. Scott Fitzgerald (1925)
Já falei um pouco sobre ele aqui. O livro é fininho, só 188 páginas, e eu li em uma única tarde numa dessas edições da Penguin Classics que são bem baratas e cabem em qualquer bolsa. Achei uma leitura não muito complicada e envolvente, retratando uma das minhas épocas favoritas, os anos 20.
Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski (1886)
Esse já é um pouquinho mais denso, mas não menos incrível. Conta a história de Rodion Romanovich Raskolnikov (eita nome complicado!), um ex-estudante universitário empobrecido e pertubado que decide cometer um crime justificando que isso trará um benefício maior para a sociedade. O livro tem quase 600 páginas, mas é tão bem escrito e fascinante que faz o tempo passar muito rápido. Tenso, sufocante, dramático, fatalístico... acho que é um dos melhores livros já escritos de todos os tempos.
As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (1865)
Quando eu era criança, minha mãe chegou em casa um dia com um monte de filmes (ainda em VHS!) para a minha irmã e eu. Um deles era o filme animado Alice no País das Maravilhas, lançado pela Disney em 1951. Me apaixonei pela história e vi o filme milhares de vezes, mas só vim ler o livro um anos desses. Só já crescida consegui entender melhor os vários temas tratados pelo livro, como as mudanças absurdas de tamanho que Alice sofre representarem o desconforto de se passar pela puberdade, ou como as situações ilógicas e bizarras que ela encontra serem uma alusão ao fato de que algumas coisas na vida nem sempre são como nós esperávamos. Outros temas, como a ideia de que a morte está sempre por perto ("Cortem a cabeça dela!") tornam o livro mais sério e complexo, permanecendo ao mesmo tempo divertido e curioso.
Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J. K. Rowling (2003)
Acho que não preciso de muita explicação, Harry Potter marcou a minha infância e adolescência e é inevitável que estivesse nessa lista. O problema é escolher só um e, apesar de o quinto volume não ser o favorito de muitos fãs, foi o que mais me marcou. É nesse livro que conhecemos Luna Lovegood (minha personagem favorita), ficamos sabendo sobre a profecia, temos aquela parte fantástica do Ministério da Magia, choramos com a parte mais triste de Sirius, aprendemos sobre a importância e a dificuldade de se manter unidos, leais e honestos.... Esse é também um livro com temas mais sérios do que os volumes anteriores, como a opressão do governo e o controle do sistema educacional. Enfim, conheço muitas pessoas que nunca leram essa série e gostam de tirar onda, mas mal sabem elas o que estão perdendo.
A Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin (1996)
Comprei os três primeiros volumes de As Crônicas de Gelo e Fogo numa ótima promoção ano passado. Enrolei para começar a ler, como geralmente faço, mas depois não consegui largar até terminar os cinco volumes já lançados. É uma história cheia de pontos de vista diferentes, personagens complexos e lugares com nomes difíceis. Se passa numa terra fictícia e medieval e narra - entre muitas outras coisas - a disputa pelo Trono de Ferro. Uma mistura de jogo político e luta pelo poder com um mundo fantasioso de dragões, wargs e feitiçaria que deu muito certo. Só espero que a saga tenha um fim decente! Por mais que a série da HBO seja épica, ela não faz jus aos livros.

The Great Gatsby, de F. Scott Fitzgerald (1925)
Já falei um pouco sobre ele aqui. O livro é fininho, só 188 páginas, e eu li em uma única tarde numa dessas edições da Penguin Classics que são bem baratas e cabem em qualquer bolsa. Achei uma leitura não muito complicada e envolvente, retratando uma das minhas épocas favoritas, os anos 20.
Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski (1886)
Esse já é um pouquinho mais denso, mas não menos incrível. Conta a história de Rodion Romanovich Raskolnikov (eita nome complicado!), um ex-estudante universitário empobrecido e pertubado que decide cometer um crime justificando que isso trará um benefício maior para a sociedade. O livro tem quase 600 páginas, mas é tão bem escrito e fascinante que faz o tempo passar muito rápido. Tenso, sufocante, dramático, fatalístico... acho que é um dos melhores livros já escritos de todos os tempos.
As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (1865)
Quando eu era criança, minha mãe chegou em casa um dia com um monte de filmes (ainda em VHS!) para a minha irmã e eu. Um deles era o filme animado Alice no País das Maravilhas, lançado pela Disney em 1951. Me apaixonei pela história e vi o filme milhares de vezes, mas só vim ler o livro um anos desses. Só já crescida consegui entender melhor os vários temas tratados pelo livro, como as mudanças absurdas de tamanho que Alice sofre representarem o desconforto de se passar pela puberdade, ou como as situações ilógicas e bizarras que ela encontra serem uma alusão ao fato de que algumas coisas na vida nem sempre são como nós esperávamos. Outros temas, como a ideia de que a morte está sempre por perto ("Cortem a cabeça dela!") tornam o livro mais sério e complexo, permanecendo ao mesmo tempo divertido e curioso.
Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J. K. Rowling (2003)
Acho que não preciso de muita explicação, Harry Potter marcou a minha infância e adolescência e é inevitável que estivesse nessa lista. O problema é escolher só um e, apesar de o quinto volume não ser o favorito de muitos fãs, foi o que mais me marcou. É nesse livro que conhecemos Luna Lovegood (minha personagem favorita), ficamos sabendo sobre a profecia, temos aquela parte fantástica do Ministério da Magia, choramos com a parte mais triste de Sirius, aprendemos sobre a importância e a dificuldade de se manter unidos, leais e honestos.... Esse é também um livro com temas mais sérios do que os volumes anteriores, como a opressão do governo e o controle do sistema educacional. Enfim, conheço muitas pessoas que nunca leram essa série e gostam de tirar onda, mas mal sabem elas o que estão perdendo.
A Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin (1996)
Comprei os três primeiros volumes de As Crônicas de Gelo e Fogo numa ótima promoção ano passado. Enrolei para começar a ler, como geralmente faço, mas depois não consegui largar até terminar os cinco volumes já lançados. É uma história cheia de pontos de vista diferentes, personagens complexos e lugares com nomes difíceis. Se passa numa terra fictícia e medieval e narra - entre muitas outras coisas - a disputa pelo Trono de Ferro. Uma mistura de jogo político e luta pelo poder com um mundo fantasioso de dragões, wargs e feitiçaria que deu muito certo. Só espero que a saga tenha um fim decente! Por mais que a série da HBO seja épica, ela não faz jus aos livros.
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